segunda-feira, 4 de junho de 2012

Marcas do Destino - 1985

Este filme extraordinário é baseado na história verdadeira de Rocky Dennis, um adolescente desfigurado que usa uma estranha máscara no rosto. Cher, em seu primeiro papel principal no cinema, é Rusty, a mãe do rapaz. Com a ajuda do amor descompromissado e a inabalável determinação de Rusty, Rocky enfrenta a dor, a solidão e os preconceitos para emergir como um extraordinário jovem que se torna uma inspiração para seus colegas e professores. É um tributo sem sentimentalismo ao herói escondido em cada um de nós.

Fonte : Youtube

Este filme é muito bom, depois eu completo a postagem com mais informações.

sábado, 2 de junho de 2012

O Sétimo Selo - 1965 - Ingmar Bergman


Det sjunde inseglet (O Sétimo Selo em português) é um filme sueco de 1956, do gênero drama, escrito e dirigido por Ingmar Bergman. O filme é baseado numa peça de teatro de autoria do diretor.
O filme ambienta-se em um dos mais obscuros e apocalípticos períodos da Idade Média européia. O título é uma remissão ao livro bíblico denominado Apocalipse ou Revelação. Segundo esta escritura, na mão de Deus há um livro selado com sete selos e a abertura de cada um destes selos implica num malefício sobre a humanidade, mas a abertura do sétimo é o que leva efetivamente ao fim dos tempos. No desenrolar do enredo torna-se clara a preocupação do diretor em buscar, no passado, um período que traga à tona questões ainda presentes no mundo contemporâneo. Ao fazê-lo, Bergman reconstuiu a Idade Média sueca não para tematizá-la em si, ainda que o trabalho de pesquisa histórica e de reconstrução da sociedade daquela época tenham sido cuidadosamente preparados, mas, principalmente, para expor as aflições do mundo em que vivia. Destarte, Bergman busca no mundo medieval o medo apocalíptico, seja o temor de que o mundo pode acabar de repente ou de que ele seja dizimado gradualmente pela peste, o que acaba por expor a preocupação própria do diretor com essa mesma questão.
O filme foi lançado em 1956, período em que o traumas da Segunda Guerra Mundial e da bomba atômica ainda marcavam a vida dos europeus. As décadas de 50 e 60 encerram o período de maior temor pela derrocada de uma guerra nuclear que destruísse o mundo em instantes. Acresce-se a isto que os traumas do holocausto e da mortandade desencadeados na guerra não haviam sido esquecidos, mas, pelo contrário, as pessoas pressentiam que tudo fora um presságio de que o homem seria o grande responsável pelo apocalipse final.

Fonte : Youtube.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Transtorno de Déficit de Atenção - Hiperatividade (TDAH)



Laboratórios lucram com banalização da hiperatividade
Segunda-feira 27 de março de 2006. 

Venda do metilfenidato, medicamento indicado para crianças com hiperatividade (TDAH), cresceu 940% entre 2000 e 2004. Embora não haja explicação concreta para esse aumento, alguns especialistas creditam o aumento à melhor divulgação do transtorno, enquanto outros consideram que a indústria farmacêutica investiu pesado em marketing.
Uma pesquisa divulgada no início do ano pelo Instituto Brasileiro de Defesa dos Usuários de Medicamentos (Idum), constatou que entre os anos de 2000 e 2004 a venda do metilfenidato, indicado para o tratamento de crianças hiperativas, teve um expressivo crescimento de 940%. Embora não haja explicação concreta, alguns especialistas creditam o aumento à melhor divulgação do transtorno pela mídia, enquanto que outros o consideram um reflexo de investimentos da indústria farmacêutica no marketing do produto.

“Não há nada que justifique um pico tão alto como esse, não se trata de uma pandemia”, comenta Antônio Barbosa, Coordenador do Idum e membro do Conselho Federal de Farmácia. Segundo ele, é comum aumentar a venda de alguns remédios sazonais, como os para a gripe nos meses de inverno, ou em situações emergenciais, como uma pandemia. Mas este não é o caso do metilfenidato. “Não foram os médicos que resolveram mudar seus procedimentos. Vemos que existe uma forte ação dos laboratórios sobre esses profissionais. Indiretamente, a prescrição é feita por essa propaganda”, reforça Barbosa.

Segundo ele, o ideal seria que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) agisse quando acontecem esses picos na venda de certos remédios, regulamentando as ações dos médicos e das indústrias. “O que consideramos mais grave neste caso é a falta de responsabilidade social, especialmente em se tratando de medicamentos para crianças”, diz.

O Transtorno de Déficit de Atenção - Hiperatividade (TDAH) é uma perturbação mental de base neurobiológica caracterizada pela desatenção, hiperatividade e a impulsividade. Nos últimos anos houve um crescente interesse da mídia em divulgar o TDAH. Por um lado, isso ajudou muitos pais a compreenderem o problema e ajudarem no tratamento dos seus filhos, entretanto, também banalizou o diagnóstico. “Hoje se rotula muito. Em uma sala de aula, metade das crianças é considerada disléxica e a outra metade, com TDAH. Parece que os normais estão fora da escola”, aponta a neurologista Sylvia Ciasca, pesquisadora do Departamento de Neurologia da Unicamp.

Tanto a escola como as instituições de saúde estão lidando com um conceito extremamente complexo de uma forma banal, sem muito rigor e “os laboratórios começaram a investir nesse filão”, lamenta a neurologista da Unicamp. A postura agressiva que a indústria farmacêutica tem assumido para aumentar a venda do medicamento acentua esse quadro preocupante.

Sylvia Ciasca coordena um grupo multidisciplinar de pesquisas sobre o TDAH em crianças, no Hospital das Clínicas da Unicamp, e alerta que o tratamento com o remédio só é eficiente se a criança tiver acompanhamento integral de outros profissionais, como psicólogos e pedagogos. “Nós não medicamos a criança sem que ela esteja inserida em um sistema multidisciplinar de tratamento. O acompanhamento facilita o parar de tomar o remédio”.

Márcia Maria de Toledo, psicóloga da equipe, explica que o tratamento depende ainda da idade da criança. “Na idade pré-escolar, a criança ainda está aprendendo habilidades sociais, nesse caso, o tratamento é mais voltado para os pais e professores e, de preferência, sem medicações”. A partir dos sete anos, Toledo defende que a criança tenha um tratamento multifacetado, que envolva os profissionais da saúde com os pais e os professores, que precisam atuar como co-terapeutas.

Em alguns casos, no entanto, a psicóloga acredita que o remédio seja imprescindível. “Mas ele tem que ser usado por pouco tempo, até a criança aprender a viver sem a medicação. O remédio só remove o sintoma”, adverte.

O metilfenidato age reduzindo os três sintomas básicos do transtorno: desatenção, hiperatividade e impulsividade. Os efeitos colaterais conhecidos são a diminuição do sono e do peso, além de dores de cabeça. Mas eles devem ser passageiros e suportáveis, caso contrário, a medicação precisa ser suspensa pelo médico. O remédio é eliminado do organismo em aproximadamente cinco horas.

O neurobiologista César de Moraes defende a necessidade do medicamento, independente de haver ou não acompanhamento. “Embora o ideal seja que a criança tenha um tratamento integral, com profissionais de diversas áreas atuando em conjunto, o risco de não tratar é muito maior que o risco de tratar somente com o medicamento. O metilfenidato, apesar de não curar, ajuda a melhorar os sintomas”. De acordo com ele, metade das crianças leva o transtorno para a vida adulta.

A Novartis, um dos laboratórios que fabrica o medicamento, acredita que o aumento das vendas se justifica pelo maior conhecimento dos profissionais da saúde sobre o transtorno e considera que, mesmo assim, o número de pacientes medicados é ainda muito pequeno. Segundo informou a assessoria de imprensa da indústria, eles estimam que 25.000 pacientes tenham sido tratados em 2005, mas, em contrapartida, dados de prevalência da doença (3% a 6% em crianças e 2% em adultos) apontam para cerca de 4 milhões de pessoas com TDAH no país. “Portanto, ainda que tenha havido aumento nas vendas, existem milhões de pacientes não diagnosticados ou não tratados”, informa.

Fonte: Labjor Unicamp
http://www.labjor.unicamp.br/midiaciencia/article.php3?id_article=193

terça-feira, 22 de maio de 2012

A Onda - (The Wave 1981)

A Onda - completo - (The Wave 1981) Um filme, várias reflexões
http://www.youtube.com/watch?v=QBjeX5jPRi4&feature=related

A Onda é um filme que relata um acontecimento em uma escola nos EUA.
Quando o professor é questionado ele pensa em como explicar ou interpretar aquela questão.
Assista o filme e reflita o perigo de uma mente e atitude manipuladora.
Este filme não está postado de forma comercial.
Assista-o e divulgue o link.



Hitler - Discurso Jgend - Legendado Portugues
http://www.youtube.com/watch?v=lAi7UnXp9Aw&feature=fvwrel



Discurso de Hitler para 200 mil crianças da Juventude Hitlerista, em 1934, legendado em Português

Compare e Reflita.
Fonte: YouTube.


O Quarto Poder - legendado



O Quarto Poder - LEGENDADO
http://www.youtube.com/watch?v=4LRoDmWyFi4&feature=g-vrec

Mad City, 1997 - Um repórter de televisão que está em baixa, mas já foi um profissional respeitado de uma grande rede, está fazendo uma cobertura sem importância em um museu de história natural quando testemunha um segurança demitido pedir seu emprego de volta e, não sendo atendido, ameaçar a diretora da instituição com uma espingarda. Ele nada faz com ela, mas acidentalmente fere com um disparo acidental um antigo colega de trabalho. De dentro do museu, o repórter consegue se comunicar com uma estagiária que está em uma caminhonete nas proximidades, antes de ser descoberto pelo ex-segurança, que agora fez vários reféns, inclusive um grupo de crianças que visitavam o museu. Em pouco tempo um pedido de emprego e um tiro acidental se propagam de forma geométrica, atraindo a atenção de todo o país. O repórter convence ao segurança que este lhe dê uma matéria exclusiva e promete em troca comover a opinião pública com a triste história do guarda desempregado. É a sua chance de se projetar e voltar para Nova York, mas nem tudo acontece como o planejado.

A Manipulação da informação pela mídia

Fonte: YouTube

terça-feira, 15 de maio de 2012

O Incrível exercito de Brancaleone


No ano 1.000 D.C., um bravo cavaleiro parte da França para tomar posse de suas terras. No caminho, ele é assaltado e assassinado por um bando de foras-da-lei que, de posse da escritura, decidem pegar por si o terreno. Para isso, eles precisam de alguém que finja ser o cavaleiro e acabam encontrando a pessoa perfeita no atrapalhado Brancaleone. Começa aí uma incrível aventura, onde Brancaleone e seus homens enfrentam os mais diversos perigos: a peste negra, os sarracenos, os
bizantinos, resultando em um dos filmes mais divertidos e criativos do cinema até hoje.

Fonte: Youtube
http://www.youtube.com/watch?v=y-a1InEirls
O Incrível Exército de Brancaleone
(Armata Brancaleone, L', 1966)
• Direção: Mario Monicelli
• Roteiro: Agenore Incrocci, Mario Monicelli, Furio Scarpelli
• Gênero: Aventura/Comédia
• Origem: Espanha/França/Itália
• Duração: 120 minutos
• Tipo: Longa-metragem



domingo, 13 de maio de 2012

Muito Além do Cidadão Kane - Dublado


Muito Além do Cidadão Kane
Beyond Citizen Kane (Muito Além do Cidadão Kane, no Brasil) é um documentário televisivo britânico de Simon Hartog exibido em 1993 pelo Channel 4, emissora pública do Reino Unido. O documentário mostra as relações entre a mídia e o poder do Brasil, focando na análise da figura de Roberto Marinho.Embora o documentário tenha sido censurado pela justiça, a Rede Record comprou os direitos de transmissão exclusiva, por 20 mil dólares do produtor John Ellis.
A obra detalha a posição dominante da Rede Globo na sociedade brasileira, debatendo a influência do grupo, seu poder e suas relações políticas, que os autores do documentário vêem como manipuladoras e formadora de opinião. O ex-presidente e fundador da Globo Roberto Marinho foi o principal alvo das críticas do documentário, sendo comparado a Charles Foster Kane, personagem criado em 1941 por Orson Welles para o filme Cidadão Kane, um drama de ficção baseado na trajetória de William Randolph Hearst, magnata da comunicação nos Estados Unidos da América. Segundo o documentário, a Globo empregaria a mesma manipulação grosseira de notícias para influenciar a opinião pública como fazia Kane no filme.
De acordo com matéria veiculada na Folha Online em 28 de agosto de 2009, a produtora que montou a filmagem é independente e a televisão pública britânica não teve qualquer relação com seu desenvolvimento. Já a Record sustenta que a BBC, outra emissora pública do Reino Unido, estaria relacionada com sua produção. Já de acordo com o site iMDb, o documentário foi produzido e distribuído exclusivamente pela rede de televisão pública inglesa Channel 4.

Sinopse

O documentário acompanha o envolvimento e o apoio da Globo à ditadura militar brasileira, sua parceria com o grupo estadunidense Time Warner (naquela época, Time-Life), algumas práticas vistas como manipulação feitas pela emissora de Marinho (incluindo um suposto auxílio dado a uma tentativa de fraude nas eleições de 1982 para impedir a vitória de Leonel Brizola, a cobertura tendenciosa do movimento das Diretas-Já, em 1984, quando a emissora noticiou um importante comício como um evento de comemoração ao aniversário de São Paulo, e a edição, para o Jornal Nacional, do debate do segundo turno das eleições presidenciais brasileiras de 1989, de modo a favorecer o candidato Fernando Collor de Mello (frente a Luís Inácio Lula da Silva), além de uma controversa negociação envolvendo ações da NEC Corporation e contratos governamentais à época em que José Sarney era presidente da República.
O documentário apresenta depoimentos de destacadas personalidades brasileiras, como o cantor e compositor Chico Buarque de Hollanda que na época tinha um programa na emissora, os políticos Leonel Brizola e Antônio Carlos Magalhães, o ex-Ministro da Justiça Armando Falcão, o publicitário Washington Olivetto, o escritor Dias Gomes, os jornalistas Walter Clark, Armando Nogueira e Gabriel Priolli e o ex-presidente do Brasil Luís Inácio Lula da Silva.

Controvérsia sobre direitos britânicos

O documentário foi transmitido pela primeira vez em setembro de 1993 no Channel 4 do Reino Unido. A transmissão foi adiada em cerca de um ano, pois a Rede Globo contestou os produtores de "Muito Além do Cidadão Kane", baseando-se em leis britânicas, devido ao uso sem permissão de pequenos fragmentos de programas da emissora para fins de "observação crítica e de revisão".
Durante este período, o diretor Simon Hartog morreu após uma longa enfermidade. O processo de edição do documentário foi assumido por seu co-produtor, John Ellis. Quando pôde ser finalmente transmitido, cópias do documentário foram disponibilizadas pelo Channel 4 ao custo de produção.

Banimento no Brasil

A primeira exibição pública do filme no Brasil ocorreria no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ), em março de 1994. Um dia antes da estréia, a polícia militar recebeu uma ordem judicial para apreender cartazes e a cópia do filme, ameaçando, em caso de desobediência, multar a administração do MAM-RJ. O secretário de cultura acabou sendo despedido três dias depois.
Durante os anos 1990, o filme foi mostrado em universidades e eventos sem anúncio público de partidos políticos. Em 1995, a Globo entrou com um pedido na Justiça para tentar apreender as cópias disponíveis nos arquivos da Universidade de São Paulo (USP), mas o pedido foi negado.O filme teve acesso restrito a grupos universitários e só se tornou amplamente visto a partir do ano 2000, graças à popularização da internet.

Distribuição e visualização na internet

A Rede Globo tentou comprar os direitos de exibição do programa no Brasil, provavelmente para tentar impedir sua exibição.Entretanto, antes de morrer, Hartog tinha feito um acordo com organizações brasileiras para que os direitos de exibição do documentário não caíssem nas mãos da Globo, a fim de que este pudesse ser amplamente conhecido tanto por organizações políticas quanto culturais. A Globo perdeu o interesse em comprar o filme quando os advogados da emissora descobriram isso, mas até hoje uma decisão judicial proíbe a exibição de Beyond Citizen Kane no Brasil.
De acordo com Ellis, nos anos 1990 a direção da Record havia tentado comprar os direitos de exibição do documentário, mas "percebeu que haveria uma disputa judicial com a TV Globo a respeito das muitas imagens retiradas da programação deles. Então decidiu não comprá-lo". No entanto, em agosto de 2009, no auge de uma troca de acusações mútuas entre as emissoras, provocadas por acusações de lavagem de dinheiro da Igreja Universal do Reino de Deus, a Record comprou os direitos de transmissão do documentário por aproximadamente 20 mil dólares, e espera a autorização da justiça para trasmiti-lo.
Apesar da decisão judicial, muitas cópias ilegais em VHS e DVD do filme vem circulando no país desde então. O documentário está disponível na íntegra na internet, por meio de redes peer-to-peer e de sítios de partilha de vídeos como o Google Video e o YouTube (onde já foi visto quase 500 mil vezes).

Livro

Quando era funcionário do Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS-SP) à época do lançamento do documentário, Geraldo Anhaia Mello havia promovido exibições públicas do mesmo. Quando soube, o então secretário de cultura da cidade, Ricardo Ohtake, proibiu as exibições, com a alegação de que a cópia do acervo era pirata. O pedido de proibição veio de Luiz Antônio Fleury Filho, então governador do São Paulo. Mello se encarregou de fazer cópias do documentário e, juntamente com outras pessoas, de sua dublagem e distribuição. O livro, que veio logo depois, se trata de uma transcrição em português do roteiro e das entrevistas, exceto alguns trechos de entrevistas de rua ou cenas do acervo da Globo. Os trechos não-dublados no vídeo estão presentes na transcrição.
Em entrevista a Folha de São Paulo, publicada no caderno "Mais!" em fevereiro de 2008, o produtor do documentário, o professor britânico John Ellis, 55, do departamento de mídia e artes da Universidade de Londres, revelou que tanto Globo quanto Record tentaram comprar os direitos do filme nos anos 90 - a primeira para engavetá-lo, a segunda para exibi-lo. Ellis teria dito também que o título nunca foi proibido ou embargado pela Justiça brasileira.

Fonte: Wikipedia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Beyond_Citizen_Kane